Evento debate a recuperação da lavoura de cacau

 

As dificuldades do setor cacaueiro na Bahia e no Brasil foram debatidos nesta segunda-feira, 31, na Câmara de Vereadores de Itabuna, por  produtores de mais de 20 municípios baianos, parlamentares e representantes da Federação da Agricultura da Bahia e do governo federal.

 

A senadora Lídice da Mata (PSB-BA) e os deputados Davidson Magalhães (federal), Eduardo Salles (estadual) participaram dos debates que contaram com a presença de Afonso Celso Sá, do Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior.

 

A senadora, que tem um projeto prevendo elevação do teor mínimo de 35% de cacau puro em todo chocolate produzido e comercializado no país, defendeu como principais pontos para resolver o impasse no país, a revisão da política de importação de amêndoas de cacau (drawback) e busca de  solução para o endividamento dos produtores.

Segundo Lídice da Mata, a ministra da Agricultura, Kátia Abreu, acompanha as questões do  drawback e da Comissão Executiva de Planejamento da Lavoura Cacaueira (Ceplac).

 

Drawback

Para Henrique Almeida, diretor geral da Biofábrica, unidade ligada ao governo do estado que produz clones de cacaueiros selecionados, e chocolate, diz que o Brasil como signatário da Organização Mundial do Comércio não pode proibir o drawback. Mas diante da recuperação do setor cacaueiro e do fato do país ter voltado a exportar cacau (este ano a produção pode chegar a 300 mil toneladas), deve rever os termos para este setor .

 

Segundo ele, os produtores baianos sofrem  deságio de até US$ 800, o que faz com deixe de circular R$ 500 milhões no sul da Bahia. Fonte: A tarde

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