Um grupo de representantes da cacauicultura baiana, formado por Guilherme Moura, Presidente da Câmara Setorial Nacional do Cacau; Henrique Almeida, Presidente do Conselho Superior da APC – Associação dos Produtores de Cacau; e Maria Angelica Anunciação, Diretora-Presidente da Central de Cooperativas da Agricultura Familiar e Economia Solidária participaram nesta quarta-feira (16) de uma audiência pública no senado, apresentando as principais demandas do setor e pleiteando ações do poder público em prol da lavoura cacaueira.
O grupo elaborou um documento, em que registra o desafio da cacauicultura nacional que “é criar um novo modelo, mais diversificado e sustentável, que melhora a competitividade do setor e garante a renda do produtor. Não queremos mais ser o maior produtor de cacau do mundo, mas queremos ser o melhor em qualidade, respeito ao meio ambiente e garantia de renda ao produtor e trabalhador rural”, diz parte do documento.
Desafios centrais e transversais para que essa retomada seja, de fato, consistente e ampla, são apontadas do documento: Desafios centrais (Melhoria da competitividade; Eficiência agronômica; Agregação de valor; verticalização da produção; Nichos de mercado; Indicação Geográfica; Defesa sanitária; Formação do mercado interno;), Desafios transversais (Fortalecimento da Ceplac; Recuperação da capacidade de investimento).
O grupo acredita que “o cacau se apresenta como a grande alternativa de produção para os biomas amazônicos e mata atlântica, conseguindo conciliar produção agroflorestal e conservação dos recursos naturais envolvidos, garantindo a sustentabilidade econômica, social e ambiental. Existe uma agenda de trabalho construída com as lideranças do setor. É importante que essa agenda ajude a criar um plano estruturante de desenvolvimento para a cadeia, que já encontrou o seu caminho. Falta apenas o Estado garantir as condições e dar o apoio para que essa estrada seja percorrida”, conclui o documento. Veja AQUI o documento na íntegra. Fonte: Mercado do Cacau