Incertezas provocadas pela variante Ômicron estacionaram o mercado de cacau

A nova variante Ômicron surge trazendo incertezas sobre as economias mundiais e ofuscando todos os mercados. A preocupação com possíveis novos bloqueios na Europa e restante do mundo, poderá incidir em firme redução da demanda de derivados de cacau, mantendo os preços da comodity sob pressão.

A retração verificada nas bolsas nos últimos dias, está diretamente relacionada com os receios de fechamento das principais economias. Outro ponto relevante, se refere a coincidência com os festejos natalinos, onde se registra forte demanda por guloseimas de chocolates.

Alguns analistas, observam como relevante ponto de intercessão para alavancagem das bolsas, o fato de os chocolates não serem produto de primeiríssima necessidade. Apesar do hábito freqüente nos países consumidores, as compras dos produtos de cacau, estão diretamente relacionadas com os excedentes de renda dos adquirentes.  

Fundamentos positivos permanecem ativos

Fontes indicam que desde o início desta safra corrente, em 01/10, até o dia 28 de novembro, as entradas de cacau da Costa do Marfim, principal produtor mundial, atingiram 667.000 tons, representando uma redução de 9.9%, em relação a última temporada. Por outro lado, existe fortes indicações de normalidades climáticas e umidade do solo favoráveis, o que podem ampliar a produtividade da safra temporã.

O relatório do CFTC (Posição líquida de compras de fundos), indicou que no período entre 16 à 23/11, os fundos compraram (reduziram posição vendida) 12.799 ctrs, incidindo em posição líquida comprada de 2.517 ctrs.

Apesar do cacau manter base fundamental altista, os fundos, continuam demonstrado temor para um desaquecimento econômico global e mantendo viés conservador nas compras de cacau nas bolsas.

Preços internos recuaram

Com a redução dos indicadores nas bolsas, os preços nominais internos pagos ao produtor, foram impactados negativamente. Na Bahia, os preços giram em torno R$207,00 e R$212,00 por arroba, os quis, segundo os produtores, não cobrem os custos atuais de manutenção das lavouras.

Fonte: mercadodocacau  

 

 

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