No ano passado, a Ceplac distribuiu mais de um milhão de sementes para a produção de mudas
O compromisso de cooperação entre apenados e a Comissão Executiva do Plano da Lavoura Cacaueira (Ceplac) dá mais um passo a partir desta terça-feira (28), com o treinamento em enxertia de cacaueiros com clones de alta produtividade na Fazenda Futuro.
No ano passado, a Ceplac distribuiu mais de um milhão de sementes para a produção de mudas; alguns produtores distribuíram volume semelhante.
O treinamento é fruto do acordo de cooperação entre as Secretarias de Estado da Agricultura (Seagri) e Justiça (Sejus), e a Empresa de Assitência Técnica e Extensão Rural (Emater). Cabe à Emater promover a difusão tecnológica nos 52 municípios de Rondônia.
Estima-se que até às 17h do próximo dia 29, quarta-feira, a unidade demonstrativa da Fazenda Futuro tenha prontos três mil porta-enxertos. A unidade concluiu pouco mais de 20 mil mudas até agora. Elas serão entregues à Sejus e à Secretaria Municipal de Agricultura (Semagric) de Porto Velho.
Nesse treinamento, reeducandos e produtores do município de Porto Velho e entorno aprenderão três aspectos essenciais ao êxito do trabalho nessa unidade: condução, formação e manutenção de lavouras.
São esperados 30 a 40 participantes. A demanda é muito latente, explica o coordenador da Ceplac no estado, João Batista Nogueira: “Muitos extensionistas estão se aposentando, e uma grande lacuna se abre, por isso, o momento exite apoio para o direcionamento e orientação de produtores rurais e reducando; estes poderão contribuir muito para o Êxito do empredimento rural”, assinala.
Oito técnicos do Serviço Nacional de Aprendizagem Rural (Senar) também participarão da assitência técnica à mão de obra apenada.
“O objetivo maior do treinamento é dar sustentabilidade à cacauicultura rondoniende. Atualmente, a produtividade média no estado é de 710 quilos por hectare”, informa o coordenador de pesquisa, assistência técnica e extensão rural da Ceplac em Rondônia, Amarildo Pinheiro Virgulino.
Mudas de cacau de qualidade são atualmente vendidos por particulares até a R$7 cada uma.
Em outrubro de 2019, totalizava 8.100 toneladas a produção cacaueira rondoniense, conforme dados do Levantamento Sistemático da Produção Agrícola do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). As áeras produoras se concentram nas regiãoes de Ariquemes, Cocoal, Jaru e Colorado do Oeste.
“Já existe a diversificação da produção cacaueira, juntamente com as lavouras de café”, informa Amarildo Virgulino.
A Emarter está incetivando produtores a substituir mil hectares de cacaueiros plantos no estado por plantas originárias de clones altamente produtivos, trazidos da Bahia.
Conforme ele explica, o cacau exige ambiente com equilíbrio biológico, pois fora dele, as plantas estão sujeitas ao ataque de pragas, entre as quais a Monilophotora perniosa, fungo pentencente à orgem Agraciles, conhecido anteriomente por Crinipellis perniciosa [vassoura de bruxa].
Essa doença que afeta os tecidos jovens dos cocaueiros, levando à sua perda de produtividade e originando prejuízos econômicos.
Atualmente, os principais compradores de cacau rondoniense são a Barry Callebaut [uma das maiores processadoras de cacau do mundo] em Ilhéus (BA), a Cargill do Pará e a Indeca, de São Paulo. Cerealistas regionais também compram parte da safra.
A ampliação do viveiro da Sejus na Fazenda Futuro receberá R$ mil provenientes de emenda parlamentar do senado Acyr Gurgaca, de Rondônia, com o compromisso de atender à rotatividade de lavouras e pequenas propriedades. Fonte: Rondonia ao vivo