Igor Guerra, gerente de e-commerce da Mondelez, e Karina Bazzeggio, diretora de marketing da Marsil, contam como foi o desenvolvimento de um novo segmento dentro de um dos maiores marketplaces da América Latina.
De acordo com a Associação Brasileira de Supermercados (ABRAS), o comércio alimentício representa 7% do PIB brasileiro, atingindo um total de 700 milhões de vendas anualmente.
Fabio Beato, gerente de e-commerce do Mercado Livre e mediador do painel, afirma que o segmento dos supermercados é um dos mais resilientes a crises.
Entretanto, anteriormente à Páscoa de 2023, a categoria de indulgências não era trabalhada pelo marketplace. A parceria entre Mondelez, Marsil e Mercado Livre trouxe à plataforma uma nova categoria de compras a ser explorada: o chocolate.
Guerra conta que no início havia uma dificuldade de estruturação da Páscoa com o Meli, pois o segmento de chocolates não era desenvolvido nas vendas online. A solução? Desenvolver uma categoria totalmente nova que utilizasse a infraestrutura já presente na plataforma.
“Era preciso entregar um produto com qualidade ao consumidor e se tratando de ovos de Páscoa o cuidado foi dobrado”, detalha Bazzeggio.
A construção de uma categoria online para snacks é muito diferente, afirma o executivo. É necessário transmitir a qualidade, sabores e texturas do produto sem o toque físico, conclui.
Ademais, o desenho de um novo segmento dentro do Mercado Livre é benéfico para diferentes vendedores, reforça Guerra. “Devemos abrir a cabeça da indústria para o investimento na plataforma, aproveitando a estrutura e diferentes sazonalidades”, encerra o gerente.
Fonte:E-commerce Brasil