País desenvolve tecnologia para lavouras mais resistentes ao calor

Elevação das temperaturas na plantação causa deficiência hídrica no cultivo

Contornar os efeitos do calor na lavoura tem ocupado os pesquisadores da Embrapa no desenvolvimento de técnicas de plantio, manejo e novas cultivares que garantam a produtividade. É o que acontece, por exemplo, com duas novas variedades criadas de alfaces crespas (folhas verdades) que já estão sendo comercializadas.

A alface registrada como BRS Leila leva mais tempo para florescer e suporta dez dias a mais sob temperatura acima dos 25°C, limite máximo que a hortaliça original tem sua produção favorecida. No caso da BRS Mediterrânea, o metabolismo da planta, ao contrário, é mais precoce e atinge o ponto de colheita sete dias antes do que o tipo mais comum plantado no Brasil e fica menos exposta ao calor.

A elevação das temperaturas repercute na plantação de alface e de outras culturas porque, com mais calor, se intensifica a “evapotranspiração”, termo que reúne a evaporação da água armazenada na planta e a transpiração do solo, que causa deficiência hídrica no cultivo. Temperatura do ambiente e água, junto com a recepção de luz e o gás carbônico, são fatores que alteram a fotossíntese, a capacidade da planta transformar a energia solar em energia química e se desenvolver.

Sistemas integrados

“Estamos verificando, com dados observados desde 1980 e com modelos [matemáticos de previsão] até 2040, que a deficiência hídrica está aumentando e que isso pode trazer problema na oferta de alimentos”, alerta Eduardo Assad, especialista em mudanças climáticas da Embrapa Informática Agropecuária.

Segundo ele, além de cultivares mais resistentes ao calor, “o Brasil implantou a melhor política pública do mundo para fazer mitigação da emissão de gases de efeito estufa na atmosfera pela agricultura, que chama agricultura de baixa emissão de carbono (ABC)”.

O especialista se refere à adoção de sistemas integrados duráveis, presentes já em quase 13 milhões de hectares (4,8% das terras destinadas à agricultura e à pecuária), que combina atividades no campo, para garantir a produtividade em tempo mais quente e também para evitar mais emissões de gases que favorecem o aquecimento.

“Não devemos ter grandes extensões de plantação de soja, vai ser soja, pasto e árvore. Isso provoca diminuição de carbono na atmosfera, alta produtividade e diversificação de atividades”, exemplifica.

“Com o sistema integrado todos ganham. A soja sozinha não remove carbono da atmosfera. O pasto melhorado remove, o pasto degradado emite. A floresta é quem mais remove carbono da atmosfera. Os três juntos são campeões de remoção de carbono e são campeões na rentabilidade para o agricultor”, descreve Assad – acrescentando a possibilidade que haja sistemas integrados agroflorestais com culturas como açaí, cacau e café. Fonte: A tribuna

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0 Comments

  1. Anônima disse:

    Infelizmente a prefeitura nem sabe que a comunidade existe esse tempo inteiro, não temos posto de saúde, os exames são meses para ter uma autorização, não temos escola!!! No próprio Hotel em frente não tem iluminação pública! E o mais 8mporrante não temos casos confirmados até o momento, agora me pergibtobo prefeito vai indenizar a população prejudicada como indenizou o dono do Hotel? Temos muitos idosos e Mamoan tornoubim refúgio de pessoas com alto risco, estão aqui afim de se protegerem! Por favor escutem a comunidade é um grito de SOCORRO.

  2. Rocheli disse:

    Senhor prefeito ,porque não escolheu um hotel no litoral Sul? Mas sabemos porque, vc acha que o povo do litoral Norte são todos de Itabuna, mas vc tá enganado, e vamos te dá a resposta nas urnas, a mesma resposta que a sua mãe recebeu, o posto de saúde daqui da Ponta da Tulha está sem medico há mais de 3 meses,não tem medição pra quem faz controle de hipertensão e diabetes, quem precisa de atendimento médico tem que ir pra Ilhéus, sobrecarregado os hospitais com. Atendimento que poderiam se feito no posto de saúde daqui, mas vcs estão preocupados em trazer pessoas contaminados pra uma vila que não tem nenhum caso até o momento, é sem nenhuma estrutura sanitária, pois até o lixo fica vários dias sem coleta, parabéns prefeito o povo de Mamoan e do litoral Norte vai te dá o troco nas eleições!

  3. Marcos disse:

    Engraçado, do povo de Itabuna que circulam por aí todo fim de semana o povo do Mamoan não tem medo.

  4. ANONIMO SOUZA disse:

    O prefeito de Ilhéus, é um grande irresponsável com essa palhaçada, de recambiar os infectados de covid para se instalar em mamona.
    A população está corretissima em protestar contra essa decisão, colocando em risco a vida dos moradores e turistas que se deslocam para a praia.Isso mostra que Marao não tem nenhum respeito com os seus eleitores.

  5. José Ribeiro disse:

    Sou de pleno acordo com a população.a prefeitura que procure um hotel sem moradores por perto

  6. Marcus disse:

    Parabéns moradores do Mamoan, é desse jeito que resolve negociação com políticos, todo poder emana do povo… não desistam… fora MARÃO

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