Parcerias público-privadas podem estimular consumo de cacau na Costa do Marfim

O aumento do consumo de cacau na Costa do Marfim pode ser estimulado por meio de parcerias público-privadas, disse o chefe de sustentabilidade da fabricante francesa de chocolate Cémoi, Joaquin Muñoz. Durante a Conferência Mundial do Cacau, em Berlim, ele observou que o consumo da amêndoa em Camarões é dez vezes maior do que na Costa do Marfim, o principal produtor mundial.
A demanda por cacau em países produtores é um dos principais fatores que podem incentivar um maior processamento da amêndoa na origem, disse Muñoz. “Quanto mais próximo você está do consumidor, mais valor pode capturar.”
Joseph Forson, do Conselho de Cacau de Gana, disse que um maior processamento de cacau nos países produtores melhora a rentabilidade nesses países, mas não tanto quanto se imagina.
Segundo ele, é necessária uma integração vertical entre processamento de cacau e fabricação de chocolate, que vai criar uma série de indústrias como de açúcar e lácteos. “Só então vamos ver os benefícios”, disse, acrescentando que um consumo maior nos países de origem é necessário. Fonte: Dow Jones Newswires.

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