Piscicultores baianos produzem duas toneladas de peixe

 

Os produtores rurais de Santa Brígida, a 424 km de Salvador, já estão colhendo os frutos dos investimentos em dessalinizadores e em piscicultura realizados no segundo semestre do ano passado. Com apoio dos técnicos da Bahia Pesca, empresa vinculada à Secretaria Estadual da Agricultura (Seagri), cerca de 30 famílias da comunidade de Minuim criaram em tanques escavados, aproximadamente três mil alevinos de tilápia.

 

“O trabalho de capacitação realizado pela empresa e a dedicação dos produtores – que agora já podem ser chamados de piscicultores – resultaram em duas toneladas de pescado, que já estão sendo transformados em comida na mesa e dinheiro no bolso destas famílias”, comemora o presidente da Bahia Pesca, Dernival Oliveira Jr.

 

Nesta sexta-feira (27), os piscicultores vão realizar a última despesca desta primeira fase. “Assim que terminar a retirada dos peixes já crescidos, a Bahia Pesca doará outros três mil alevinos de tilápia, para recomeçar o processo produtivo”, afirma o presidente da Bahia Pesca, destacando que “entregamos a estas famílias todo o equipamento necessário para que possam realizar a engorda dos peixes, desde lonas impermeáveis para forrar os tanques até alevinos e ração”, Oliveira.

 

Perspectiva

 

Na segunda fase do projeto, a expectativa é de dobrar a produção da comunidade. “Além dos tanques escavados, implantaremos, em parceria com a Secretaria de Infraestrutura Hídrica e Saneamento (SIHS), mais quatro tanques com tecnologia de recirculação de água. Dessa forma, os piscicultores conseguirão produzir oito toneladas de pescado por ano. Esta ação garantirá a viabilidade econômica do sistema e segurança alimentar para seus participantes”, finaliza Oliveira.

 

O processo

 

Com a capacitação em piscicultura, a comunidade agora pode aproveitar 100% das águas captadas nos poços artesianos. Metade da água se torna potável pelo processo de dessalinização (realizado pela Secretaria do Meio Ambiente – SEMA, através do Programa Água Doce do governo federal), e é utilizada na agricultura e no consumo humano, enquanto que a outra metade – com o dobro de sal e que, anteriormente, era descartada – torna-se viveiro de peixes. A ação envolve a aclimatação gradativa dos alevinos à água salgada.

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