O faturamento dos portos baianos, até novembro de 2014, alcançou os R$125 milhões, com uma movimentação de 11,3 milhões de toneladas. Segundo o presidente da Codeba (Companhia Docas do Estado da Bahia), José Muniz Rebouças, essa foi a maior movimentação de toda a história.
Segundo o executivo, a novidade é a primeira obra de ampliação do quebra-mar, numa extensão de 400 m, depende apenas da análise técnica da diretoria de Infraestrutura Portuária para ser iniciada. A extensão a ser ampliada é de 400 metros na direção Norte (no sentido São Joaquim), que vão se somar aos 1,1 mil metros existentes. A obra está orçada em cerca de R$ 100 milhões e já teve o licenciamento aprovado pelo Ibama (Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Renováveis), estando agora na fase final de contratação da empresa que será responsável pelo monitoramento ambiental durante a sua execução. A licitação foi vencida pelo consórcio formado pelas empresas Equipav e Ivair. Essa é a primeira ampliação do quebra-mar.
Sobre a questão logística portuária, o executivo destaca que alguns esforços estão sendo feitos, como exemplo ele cita a questão da logística portuária. “Seja com a Ferrovia Oeste-Leste, viabilizando o novo complexo portuário de Ilhéus; a futura ferrovia ligando Belo-Horizonte a Salvador e a própria Via Expressa são ações nesse sentido. Estamos também aguardando a liberação do TCU (Tribunal de Contas da União), para a implementação dos projetos em Aratu, a partir do arrendamento de áreas para operação da iniciativa privada, com base no novo Marco Regulatório, além da ampliação do Terminal de Contêineres de Salvador”, diz.
Vale salientar que o Porto de Salvador possui como principais itens de exportação produtos petroquímicos, siderúrgicos, ferro-liga, frutas e sucos, granito, celulose, peles e couros e, entre os de importação, o trigo, produtos químicos, alimentícios, minerais papel e equipamentos. Fonte: Guia Marítimo