Presidente de Gana propõe legislação para proteger fazendas de cacau contra mineração ilegal

Na última quinta-feira (27), o presidente de Gana, John Dramani Mahama, fez um apelo ao Parlamento para a promulgação de uma legislação que proíba explicitamente a destruição de fazendas de cacau para mineração ilegal, prática conhecida localmente como “galamsey”. O pedido visa proteger o setor agrícola do país e garantir a subsistência de milhares de produtores de cacau, que enfrentam ameaças crescentes devido às atividades mineradoras ilegais.

Durante uma reunião na Casa do Jubileu com produtores de cacau, Mahama destacou a importância econômica e social de longo prazo do cultivo do cacau. Segundo ele, a preservação das plantações oferece benefícios muito maiores do que os ganhos financeiros de curta duração proporcionados pela mineração.

“Se você plantar cacau na terra todos os anos, ele renderá receita. Um cacaueiro pode durar 30 anos ou mais e gerar renda contínua para os agricultores”, argumentou Mahama. “Portanto, faz mais sentido deixar esse ouro sob o solo e depender do nosso cacaueiro do que minerar a terra e torná-la inútil para nossos filhos e para os filhos de nossos filhos.”

O presidente também enfatizou a sustentabilidade do cultivo do cacau, ressaltando que a longevidade das plantações garante uma fonte de renda estável para os produtores e promove o desenvolvimento econômico do país. Ele reforçou que medidas mais rígidas devem ser implementadas para impedir a derrubada de cacaueiros para a mineração ilegal.

A mineração ilegal tem sido uma grande preocupação em Gana, causando danos ambientais, contaminação da água e a degradação de terras agrícolas. O apelo de Mahama reflete a necessidade urgente de preservar a indústria de cacau, que é um dos pilares da economia do país.

Agora, cabe ao Parlamento considerar a proposta e avaliar medidas para garantir a proteção das fazendas de cacau, promovendo um equilíbrio entre a economia e a sustentabilidade ambiental.

Fonte: mercadodocacau com informações modernghana

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