Iniciativa conjunta une reflorestamento na Amazônia e Mata Atlântica à produção sustentável de cacau com geração de renda
Em pleno mês de celebração do Dia de Proteção às Florestas, o projeto “Cacau Brasil Agrofloresta” reforça a integração entre conservação ambiental e desenvolvimento rural produtivo.
A iniciativa, liderada pela Arcadis, em parceria com o Instituto Iberoamericano de Cooperação para a Agricultura (IICA), a CEPLAC e o Fundo Verde do Clima (GCF), pretende recuperar 12,5 mil hectares de áreas degradadas nos biomas Amazônia e Mata Atlântica, com foco na produção de cacau em Sistemas Agroflorestais (SAFs).
Além da recuperação ambiental, o projeto vai gerar impacto direto na renda de 2.500 famílias produtoras e reduzir 5,2 milhões de toneladas de CO₂ equivalente nos próximos quatro anos. A proposta alia reflorestamento produtivo à inclusão social e geração de renda, consolidando o Brasil como referência em cacau sustentável.
Entre março e junho de 2025, a Arcadis entregou quatro produtos técnicos essenciais para a governança e eficácia do projeto e que engloba: Mecanismo de Reparação de Queixas, Indicadores Socioambientais e Econômicos, Plano de Envolvimento das Partes Interessadas e Avaliação Ambiental e Social, com Plano de Ação de Salvaguardas.
O projeto quer transformar áreas improdutivas em sumidouros de carbono, garantindo não apenas a mitigação de Gases de Efeito Estufa (GEE), mas também o fortalecimento da cadeia do cacau de maneira sustentável. O apoio do Ministério da Agricultura e Pesca (MAPA) reforça o alinhamento da iniciativa com a política nacional de combate ao desmatamento e valorização da agricultura regenerativa.
Em um momento em que o mercado internacional valoriza produtos com rastreabilidade e baixa pegada de carbono, o “Cacau Brasil Agrofloresta” posiciona o país como fornecedor estratégico de cacau sustentável, combinando competitividade com conservação.
Fonte: R7