A agropecuária gerou, de janeiro a setembro deste ano, saldo positivo de 194.990 novos postos de trabalho, 8% do total de empregos com carteira assinada no país (2.559.594). É o que mostra o Comunicado Técnico da Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA), que analisou os dados do novo Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged), divulgados pelo Ministério do Trabalho.
No Comunicado, a CNA ressalta que a agropecuária manteve o ritmo de criação de empregos em relação ao acumulado de janeiro a setembro do ano passado, quando gerou 104.410 novas vagas, enquanto setores como serviços e comércio, nos nove primeiros meses de 2020, acumulavam perda de 382.242 e 307.444 postos, respectivamente.
Em setembro, a agropecuária registou criação líquida de 9.084 vagas, com destaque para a região Nordeste, que gerou 11.059 empregos. O Norte e o Centro-Oeste também tiveram saldo positivo de 1.075 e 466 vagas, respectivamente. Por outro lado, houve fechamento de empregos nas regiões Sul (-39) e Sudeste (-3.477).
Pernambuco foi o estado com maior geração de empregos no setor, com criação de 5.957 novas vagas, seguido por Rio Grande do Norte (1.634), Sergipe (1.589) e Alagoas (1.105). Em dez unidades da federação, houve saldo negativo, sendo os principais: Minas Gerais (-2.361), São Paulo (-881), Maranhão (-638) e Paraná (-446).
Entre as atividades agropecuárias, as que mais contribuíram para a criação de novas vagas em setembro foram o cultivo de cana-de-açúcar (4.896), cultivo de soja (2.857), cultivo de uva (2.567), criação de bovinos para corte (1.283) e cultivo de melão (1.175).
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Gostei decisão prefeito temos quer pensar população quer precisar transporte