BA: Deputada defende restauração de prédio para criação de centro comercial do chocolate

A deputada estadual Fabíola Mansur (PSB) defendeu, em pronunciamento na Assembleia Legislativa, a restauração do prédio onde funcionou o Instituto do Cacau e que foi atingido por um incêndio em julho de 2012. Em documento encaminhado ao governador Rui Costa, a parlamentar reivindicou que a estrutura ganhe uma nova utilidade: hospedar um Centro Comercial do Cacau. “resgatando, assim, a importância que a cacauicultura tem para a Bahia e ajudando a consolidar iniciativas de produção de chocolate gourmet de origem Bahia”, destacou.

Além de revitalizar o Museu do Cacau, Fabíola Mansur defende a criação de um Monumento ao Cacau no Largo Cais do Ouro (atual praça Marechal Deodoro), onde aportavam os saveiros antes da existência do Mercado Modelo, ao lado do prédio do Instituto de Cacau. “Atualmente, a Bahia produz 70% do cacau brasileiro, que é o quarto maior produtor mundial. Cerca de 101 municípios de todo estado produzem cacau, incluindo o Reconcâvo Baiano, que passou a produzir a partir da década de 50 em substituição à lavoura da cana-de-açúcar”.

Recentemente, o cacau voltou a ocupar a pauta na capital baiana, por meio do chocolate gourmet, com a realização da I Salon du Chocolat da Bahia em 2012, além da presença de fábricas e lojas de chocolate gourmet a exemplo da AMMA Chocolate e de outras marcas. “Diante da importância desta cultura é que sugeri ao governador Rui Costa que a cultura do cacau volte a ser valorizado inclusive no imaginário coletivo do povo baiano e em sua capital, fortalecendo a identidade e integração de sua capital ao interior do seu estado”.

A arquiteta e professora da Universidade Católica de Salvador (Ucsal), Lígia Larcher, explica que o Instituto é um dos primeiros exemplares da arquitetura moderna na Bahia, projetado pelo alemão Alexander S. Buddeüs. O edifício é influenciado pela linguagem “art déco” e da Escola Bauhaus, evidenciado por aspectos como cantos arredondadas, elementos clássicos, presença de elementos verticais e horizontais, enumera a arquiteta. Segundo ela, era um edifício de alta tecnologia para o período em que foi construído, “tanto para a movimentação do cacau, com esteiras subterrâneas, que o ligava ao porto, quanto em relação à refrigeração do edifício”. Fonte: Fabíola Mansur

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