Cacau com indicação geográfica é tendência na Páscoa.

Conforme o Sebrae, este é o momento de oportunidade para os pequenos produtores com selo de qualidade reconhecido pelo INPI.

A preferência por chocolates com indicação geográfica tem sido uma oportunidade para os pequenos produtores com selo de qualidade reconhecido pelo INPI (Instituto Nacional da Propriedade Industrial). O carimbo, segundo o Sebrae, garante amêndoas de alta qualidade, reputação e tradição no cultivo e manejo. Este cenário virou prioridade dos consumidores no mercado de chocolates especiais para a Páscoa de 2024.

No Brasil, há só 4 associações reconhecidas pelo instituto. Elas estão localizadas no Sul da Bahia, em Rondônia, Linhares (ES) e Tomé-Açu (PA). Na Bahia, conforme dados do Sebrae, ao menos 4.200 pequenos produtores estão cadastrados em 13 municípios.

A Fazenda Alegrias é um dos lugares onde trabalham parte desses produtores. É de lá que sai a matéria-prima dos chocolates produzidos por Marlene do Nacimento, em Gama, no Distrito Federal. Dona da Cacau Candango, a microempresária quer estimular o consumo consciente do produto saudável e valorizar os produtores da fruta.

Segundo o responsável pela Fazenda, Antônio Lavigne, o cacau é plantado no local há mais de 200 anos sob a sombra das árvores da Mata Atlântida. Por enquanto, o produto não atrair a indústria, mas é muito procurado pelos pequenos negócios, conforme afirmou.

“Os chocolateiros estão comprando mais do que um simples cacau. São amêndoas que carregam a história da cultura cacaueira e passam por um processo de cultivo com cuidados também na pós-colheita com provas para verificação de sanidade mínima e de fermentação adequada que influenciam no aroma e no sabor”, explicou.

Fonte:Poder360

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