O mercado relutou por vários dias em manter as posições compradas desde a última virada de base, ocorrida nos meados de novembro último. A movimentação intensa, denominada de short squeeze elevou as bolsas em mais de 11% em de 7dias, atingindo à máxima em NY de U$ $2,766 / ton. As notícias de elevação da demanda, associadas às dificuldades de entregas de cacau físico fora de especificações de qualidade em Londres, alimentaram a manutenção das posições elevadas por mais de trinta dias.

Notícias de um ambiente favorável, apontando para mais uma quebra de record na produção Africana, ampliaram os níveis de desconfiança dos investidores que incidirem para liquidação em massa em NY, cedendo além de 8,4% na última semana, fechando a U$ $2,407 /ton. “Havia uma posição histórica de contratos comprados, evidenciando que seriam vendidos em algum momento”, comentou um renomado Trader Norte Americano.

Analistas comentam que devido a imposição da taxação LID – Diferencial de renda Viva, instituída através de acordo comercial entre Gana e Costa do Marfim, com início previsto em outubro 2020, as indústrias processadoras e grandes chocolateiros globais, deverão manter-se no viés de compras, na tentativa de reforçar estoques para prolongar a incidencia do novo tributo. Esse movimento poderá forçar uma retomada do mercado NY no curto prazo, porém, não acreditam que possa elevar-se aos indicies praticados nas altas recentes.    

Fonte: mercadodocacau