Cacau Noir, marca familiar de chocolates, planeja abrir 20 lojas em 2023

Carolina Neugebauer, CEO da Cacau Noir Foto: Cláudio Gatti/Divulgação

Com 30 pontos de venda em operação, empresas quer fechar o ano com 50 lojas, incluindo uma no Aeroporto de Guarulhos, em São Paulo

“Mostrar para o mundo que o brasileiro também sabe fazer chocolate bom”. Esse é um dos compromissos que Carolina Neugebauer diz ter como CEO da Cacau Noir. Com a trigésima loja aberta recentemente, a marca quer inaugurar mais 20 até o final do ano, sendo uma no Aeroporto de Guarulhos, em São Paulo.

Com lojas físicas próprias e franqueadas, a meta é chegar a 200 pontos em 2025. A maior parte está, atualmente, entre São Paulo e Rio de Janeiro. A expectativa é que a loja no aeroporto traga mais visibilidade para a marca. “É um ponto que vai ajudar a abrir outras franquias”, diz a empreendedora.

Neugebauer, hoje com 26 anos, faz parte da quinta geração de uma família que sempre empreendeu no ramo de chocolate no Brasil, tendo criado marcas como Neugebauer e Harald (ambas não pertencem mais à família). A empreendedora conta que a Cacau Noir, uma marca criada no Rio de Janeiro, era uma das principais compradoras de um produto desenvolvido pela Harold, e que “conquistou” a família de cara.

“A gente ficou muito entusiasmado e quis crescer com ela [Cacau Noir], passar um pouco do nosso know how, melhorar os processos fabris”, diz a CEO. “Na época, os antigos donos se interessaram em fazer essa migração, e a Cacau Noir entrou para a família. Depois fomos ver quem seria a pessoa da família que iria ficar com essa marca, e eu era a que estava mais empolgada na época. Acabei vindo para cá em 2018.”

A marca busca construir valor para os consumidores com produtos de qualidade. O cacau utilizado na fabricação vem da fazenda da família, em Gandu, no sul da Bahia, e de produtores de Medicilândia, no sul do Pará.

O produto mais popular da marca é “bombom-bola”, que custa R$ 1,49. Mas o preço dos produtos pode ultrapassar os R$ 150. Segundo a CEO, o tíquete médio atual da marca é de R$ 40. Além dos chocolates, ela cita um outro aliado.

“Outro diferencial que traz muita gente para a nossa loja é o macaron. É um produto super diferente, que os nossos concorrentes não têm e ele é muito bem aceito pelo público”, diz Neugebauer. “A gente até fala que o nosso macaron é um oceano azul, porque ainda é um mercado inexplorado no Brasil”, avalia.

Com o plano de expansão em execução, Neugebauer espera repetir, em 2023, o crescimento de 45% registrado no faturamento de 2022 ante 2021. Ela, porém, não revela a cifra exata. Além das inaugurações, a empreendedora está animada com a proximidade da Páscoa. A empresa deve levar às prateleiras 18 produtos temáticos, dos quais sete são novidades.

“A Páscoa hoje representa 30% do nosso faturamento. É uma campanha em que a gente mobiliza todo o time”, afirma Neugebauer. “Fazemos um trabalho muito especial com o marketing. Neste ano, queríamos humanizar a marca e criamos [para as embalagens] um coelhinho que batizamos de Alfinho”, adianta. Fonte: Revista PEGN

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