Cacau opera estável, após dois dias de forte elevação

Após dois dias de forte alta, o cacau opera de forma estável, nesta quinta-feira (14/11), na bolsa de Nova York. Os papéis mais negociados, de vencimento em março, são cotados agora a US$ 8.029 a tonelada, avanço de 0,13% em relação ao último fechamento.

A safra 2024/25, que começou em outubro com boas expectativas de produção, agora enfrenta um cenário duvidoso, de acordo com Ale Delara, sócio da Pine Agronegócios.

“Nas últimas três semanas, o cacau acumulou alta de quase 18%, com grande parcela de especulação dos investidores, que agora acreditam que o superávit de 90 mil toneladas para a temporada não será concretizado, e com isso podemos o quarto déficit consecutivo na produção”, avalia o analista.

De acordo com ele, o pessimismo com a safra aumentou, pois as chuvas em excesso na Costa do Marfim – maior produtor de cacau do mundo – estão prejudicando a qualidade do cacau e favorecendo o surgimento de doenças fúngicas.

Mesmo com o impulso das últimas sessões, Delara não vê chances de as cotações voltarem ao recorde próximo das US$ 12 mil a tonelada, registrado em abril deste ano.

“As chances são pequenas de superar os US$ 12 mil. Mesmo com problemas, a colheita está acontecendo, e ainda temos mais meses antes da safra intermediária”, pontua.

Outras softs

O café arábica também tem uma manhã neutra, com os lotes para março a US$ 2,7225 a libra-peso alta de 0,12%.

O escritório Carvalhaes, especialista no grão, divulgou em nota que os produtores do Brasil estão segurando o fornecimento do produto no mercado à vista e isso tem elevado as cotações. Além disso, a demanda pelo café segue firme.

A publicação Barchart ressalta que o café subiu também pela previsão de clima mais quente e seco em áreas produtoras de Minas Gerais. Conforme analistas ouvidos pela reportagem, as chuvas das últimas semanas não beneficiaram as plantas após o surgimento das primeiras floradas.

Nas negociações de açúcar demerara, os contratos para março de 2025 operam em baixa de 0,75%, a 20,96 centavos de dólar por libra-peso. Já o algodão também de vencimento em março tem alta de 0,63%, para 71,65 centavos de dólar por libra-peso.

Fonte: Globo Rural

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