Após caírem quase 5% na última sessão, os contratos futuros de cacau começam a terça-feira em forte alta, de 2,5% em Nova York, cotados a US$ 9.150 a tonelada.
Segundo reporte do Commerzbank, o mercado tem se apoiado na demanda forte pela amêndoa, mesmo depois do recorde de preços registrado em 2024. O banco lembra que a moagem do primeiro trimestre ficou acima do esperado na Ásia e América do Norte e só caiu na Europa. “Um corretor, no entanto, nos mencionou que houve um recente acúmulo de estoques de cacau em pó e manteiga de cacau, indicando que a demanda real por cacau está mais fraca do que os números de moagem sugerem. Portanto, o aumento de preço pode ser momentâneo”, diz o texto.
Sobre a queda de ontem, o banco afirma que se deveu as notícias de chuvas abundantes nas regiões produtoras da Costa do Marfim, produtor mais importante de cacau, na semana passada. “Isso melhorou as perspectivas para a atual safra intermediária”, finalizou.
Também em alta estão os papéis de café arábica: 0,96% no vencimento julho, a US$ 4,14 a libra-peso.
O mercado ainda trabalha com os mesmos fatores, com destaque para a restrição de oferta, principalmente com a expectativa de uma safra menor no Brasil, que é o maior exportador de arábica do mundo.
No mercado do algodão em Nova York, os contratos com vencimento em julho sobem agora 1,13%, para um valor de 67,13 centavos de dólar a libra-peso. E nos negócios do açúcar, os papéis com entrega para julho recuam 0,56%, cotados a 17,74 centavos de dólar libra-peso.
Fonte: Globo rural