Cargill conseguiu a maior receita com o campo em 2016

O ano de 2016 caracterizou-se por grande volatilidade nos mercados — variações nos preços de commodities como soja, milho e açúcar, assim como oscilações na cotação do dólar e na taxa de juro. Mesmo nesse ambiente complicado, a americana Cargill conseguiu avanços no Brasil.
A empresa confirmou sua posição de maior do agronegócio do país, com receita líquida de 10 bilhões de dólares no ano passado. Embora esse valor tenha diminuí­do 7% em relação a 2015, a empresa teve lucro de 206 milhões de dólares, quase 50% superior ao do ano anterior.
“Temos muita experiência em administrar as idas e vindas de preços”, diz Luiz Pretti, presidente da Cargill no Brasil. Parte do resultado favorável em 2016 é fruto de uma série de investimentos realizados ao longo dos anos. Somente nos últimos seis anos, a companhia desembolsou 1,2 bilhão de dólares, sendo 70% em atividades industriais e logísticas e 30% no desenvolvimento de produtos. Apesar da instabilidade política e econômica do país, a Cargill não tirou o pé do acelerador. “Temos uma visão de longo prazo, e vamos continuar investindo e torcendo para o Brasil sair da crise”, afirma Pretti.

775 milhões
de reais foram os investimentos realizados pela Cargill em 2016, quase 30% acima do valor inicialmente previsto. Esses recursos possibilitaram a finalização da obra de expansão da fábrica de Três Lagoas (MS), dedicada a grãos, e a conclusão dos terminais paraenses de Santarém e de Miritituba, entre outros empreendimentos.

176
é o número de municípios brasileiros onde a Cargill tem algum tipo de operação. Ao todo, a empresa mantém 22 fábricas, seis terminais portuários, 192 armazéns, dois centros de inovação, e um centro de serviços compartilhados e relacionamento com 22 000 agricultores.

24 milhões
de toneladas foi o volume de matéria-prima adquirida, processada e comercializada pela Cargill no ano passado, incluindo soja, açúcar, algodão, milho e cacau. Da produção total, 75% foram exportadas.
Fonte: Exame

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