As pesquisas da CEPLAC com o Tricovab tiveram início em meados dos anos 1990 com a descoberta de um fungo antagônico (inimigo natural) que combatia a vassoura-de-bruxa do cacaueiro, feita pelo fitopatologista e pesquisador no Pará, Cléber Novais Bastos (in memoriam). Esse fungo, mais tarde identificado como sendo uma nova espécie de Trichoderma, recebeu a denominação científica de Trichoderma stromaticum.
Em 1999, os trabalhos de pesquisa e validação do Tricovab foram intensificados no Laboratório de Biocontrole da CEPLAC em Ilhéus – BA.
Em 2012, após os experimentos que comprovaram sua eficácia e a sua não toxicidade, o Tricovab foi registrado no Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento, sob o nº 01312.
Esse é o primeiro bioinsumo registrado para o controle da doença vassoura-de-bruxa do cacaueiro causada pelo fungo Moniliophthora perniciosa, responsável por graves prejuízos principalmente na lavoura cacaueira da Bahia. A eficiência do Tricovab pode chegar a 97% no controle da doença.
Durante cinco anos, a CEPLAC chegou a produzir o Tricovab, mas em quantidade insuficiente para atender à demanda.
Em 2022, com o processo de recuperação do registro da marca Tricovab junto ao Instituto Nacional de Propriedade Industrial (INPI), após ter sido perdido em 2009, a CEPLAC se prepara para, em até três meses, realizar a oferta pública e oportunizar a produção em larga escala, facilitando o seu uso pelo produtor.
Fonte: MAPA / CEPLAC