Chocolate: características do DNA podem influenciar percepção de sabor e sensibilidade

Muitas pessoas consideram o chocolate um vilão da dieta nutricional. Mas não é isso que especialistas e estudos indicam. As versões de chocolate com mais de 70% cacau na sua composição, por exemplo, apresentam grandes quantidades de minerais como o ferro, cobre, zinco, magnésio e selênio. Isso comprova que o alimento pode ser nutritivo e até mesmo aliado da saúde. A novidade é que por meio de testes genéticos é possível descobrir características do DNA que influenciam na percepção de sabor e na escolha de chocolates melhores para a saúde e bem-estar de cada pessoa.

“Alguns chocolates apresentam quantidades significativas de compostos fenólicos, catequinas e procianidinas. Essas substâncias têm efeito antioxidantes e anti-inflamatórios que ajudam a combater os radicais livres no corpo, estes que podem causar danos às células do corpo e contribuir com o desenvolvimento de doenças”, afirma Ariana Rocha, nutrigeneticista, mestre em Ciência dos Alimentos e doutora em Ciências.

Além de seus benefícios nutricionais, o chocolate pode influenciar diretamente o nosso bem-estar emocional. De acordo com a Genera, cerca de 64% dos brasileiros têm predisposição para apresentar fome emocional, estando relacionado a algumas variações genéticas. Esse dado converge com uma pesquisa realizada pelo ABESO (Associação Brasileira para o Estudo da Obesidade e Síndrome Metabólica), Merck Brasil e IPEC (Inteligência em Pesquisa e Consultoria Estratégica) em que 60% dos entrevistados afirmaram comer chocolate, pizza e outras guloseimas quando se sentem estressados ou de mau humor.

“Além de ser nutritivo, o alimento pode ajudar na liberação de endorfina e serotonina, o que ocasiona a redução do estresse emocional e pode melhorar a sensação de felicidade e bem-estar”, explica Ariana.

Entretanto, o que pode surpreender muitos é que nossa genética desempenha um papel crucial não apenas na forma como o sabor do chocolate é percebido, mas também em nossas preferências individuais por diferentes tipos e sabores. As variações genéticas podem influenciar tanto a intensidade do paladar quanto a preferência por chocolate amargo, mais doce ou ao leite. Além disso, certas sensibilidades ao chocolate podem estar relacionadas à nossa composição genética, afetando a forma como reagimos aos seus componentes.

A Genera, laboratório líder em testes genéticos direto ao consumidor, desenvolveu um painel genético que permite que as pessoas descubram características importantes do seu DNA relacionadas à experiência degustativa. Por meio dos testes genéticos é possível identificar predisposição para preferência por sabor doce, sensibilidade ao sabor amargo, capacidade de detectar aromatizantes, intolerância à lactose, sensibilidade à proteína do leite e/ou ao amendoim.

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