Chocolateiras de Rondônia contribuem para aumento de renda na região amazônica

Acordar cedo e ir para o campo faz parte do dia a dia das mulheres chocolateiras de Teixeirópolis, município situado a 300 quilômetros da capital Porto Velho, Rondônia. O estado é o terceiro maior produtor de cacau do Brasil, ficando atrás apenas de Bahia e Pará.

Formada por 17 agricultoras familiares, a Associação Chocolateiras de Teixeirópolis foi criada em 2015 e, desde então, trabalha com a verticalização da produção — do plantio do cacau à fabricação do chocolate. O relato é da Organização das Nações Unidas para a Alimentação e a Agricultura (FAO).

Acordar cedo e ir para o campo faz parte do dia a dia das mulheres chocolateiras de Teixeirópolis, município situado a 300 quilômetros da capital Porto Velho, Rondônia. O estado é o terceiro maior produtor de cacau do Brasil, ficando atrás apenas de Bahia e Pará.

No município, conhecido como berço do cacaueiro, as produtoras trabalham diariamente nos tratos culturais da plantação, na colheita e na quebra do cacau quando os frutos estão maduros.

Elas fazem parte da Associação Chocolateiras de Teixeirópolis, presidida pela agricultora Silvana Pereira Fagundes. Composta por 17 agricultoras familiares, a associação foi criada em 2015 e, desde então, trabalha com a verticalização da produção — do plantio do cacau à fabricação do chocolate.

As Chocolateiras de Teixeirópolis são pioneiras do movimento “tree to bar”, expressão que traduz essa verticalização da produção, indo da árvore à barra de chocolate. Trabalhando dessa forma, elas agregam maior valor ao produto final, conquistando espaço no mercado.

As atividades de processamento e seleção das amêndoas levam à produção do chocolate, além de uma linha de produtos agroecológicos de achocolatados — o salaminho de chocolate, castanhas caramelizadas, trufas, e produtos em pó sem conservantes.

Com investimento em formação técnica, o trabalho de capacitação, incentivo e orientação se iniciou em 2014, tanto no preparo do solo para o plantio de mudas selecionadas de cacau até a implantação da agroindústria e o aperfeiçoamento da linha de produtos finais.

Esse processo de crescimento da associação levou a uma mudança positiva na vida das mulheres rurais com o aumento da renda e a inserção dessas agricultoras familiares no mercado competitivo e que se torna cada vez mais receptivo aos produtos artesanais e originários da floresta amazônica.

Até que os frutos do cacau nos tragam novas sementes, as amêndoas produzidas na Amazônia pelas Chocolateiras de Teixeirópolis preservam a agrobiodiversidade, pois são produzidos em sistemas agroflorestais. Fonte: https://nacoesunidas.org

Curtiu esse post? Compartilhe com os amigos!

Facebook
Twitter
LinkedIn
WhatsApp
Telegram

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *