Com Fávaro no Mapa, reconhecimento interno da Embrapa deve prevalecer na escolha do presidente

Se confirmado no Mapa, Carlos Fávaro pode aceitar presidente da Embrapa indicado pelos técnicos 

Há muito tempo que a Embrapa não tem um presidente escolhido por indicações de seus quadros técnicos ou pelo menos um nome de consenso mais amplo internamente. Pode ser desta vez, especialmente se o arranjo político prevalecer na escolha do novo ministro da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa).

O ministeriável mais cotado, o senador Carlos Fávaro (PSD-MT), embora sendo produtor reconhecido, está acompanhando de perto a movimentação dentro da Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária.

Segundo fonte da equipe de transição, se ele for o preferido do presidente eleito Lula, que deve anunciar a formação do Mapa talvez nesta semana, deverá referendar um pesquisador mais reconhecido pelos quadros técnicos, como uma forma de prestigiar a Embrapa.

Um nome que ainda circula com bastante força, desde a consagração de Lula no 2º turno, é de Marcelo Morandi, chefe da Embrapa Meio Ambiente, como Money Times já antecipou, conforme o mesmo técnico que participou do grupo temático da Agricultura.

Lembrando que o atual presidente, Celso Moretti, tem mandato até junho, o que poderia dar tempo para o novo ministro negociar internamente, de acordo com um pesquisador sênior de uma das unidades de Embrapa do Rio de Janeiro.

Porém, bolsonarista que foi, com campanha e tudo a favor da reeleição do atual presidente Jair Bolsonaro, Moretti dificilmente não renunciaria.

“Morandi é um bom nome, goza de muito respeito, mas em nossos quadros há também outras boas indicações, que resgate o prestígio da Instituição”, disse um deles.

Antes de Moretti, Sebastião Barbosa foi o presidente, por indicação do ministro de Michel Temer, Blairo Maggi, e que também teria participado da transição, porém de forma discreta, sem marcar presença oficial e que estaria ajudando, por exemplo, a indicação de Carlos Fávaro.

Barbosa era pesquisador aposentado da Embrapa Algodão, principal ativo do grupo Amaggi, da família do ex-ministro.

“Com Sebastião começou a péssima gestão da Embrapa”, criticou um dos interlocutores.

Tanto Celso Moretti quanto este não gozavam de apoio dos pesquisadores da casa.

Fonte: MONEYTIMES



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