Por Claudemir Zafalon – setembro 2021

Fontes de mercado, enfatizaram que a reabertura global vem se caracterizando como importante vetor para retomar as moagens Asiáticas, Européia e Norte Americanas. Reforçam, comentando que o referido crescimento, poderá trazer novos impulsos para a commodity nas bolsas.

Na África, o grupo GEPEX – Representante dos processadores de cacau da Costa do Marfim, relatou elevação nas moagens em agosto em 22.4% em relação ao ano passado, sendo processados 54.459 mil tons, indicando melhoras na demanda mundial de derivados de cacau.

DEMANDA INTERNA

As moagens brasileiras apontaram para um leve crescimento de 0,13% no último mês de agosto, quando comparados com o mesmo período do ano anterior. Foram processados 19.539 tons contra 19.563 tons em agosto 2020. Quando Comparando com o mês anterior (julho/2021), as moagens apresentaram queda representativa de -8,81%, quando foram processados 21.427 tons. 

IMPRESSÕES DE MERCADO 

Com os mercados de ações mais fortes na Europa e nos EUA e a recuperação das moedas européias, também forneceram suporte temporário para o preço do cacau, ajudando acalmar as preocupações com a demanda de curto prazo, em ambas as regiões.

As chegadas de cacau aos portos da Costa do Marfim continuam acima do período comparável do ano passado, confirmando as expectativas de um novo recorde de safra. Analistas indicam que embora muitas áreas de cultivo da África tenham recebido chuvas abaixo do normal na semana passada, os níveis de umidade do solo permanecem adequados e deve beneficiar a produção da próxima safra principal.

Por enquanto, o mercado aguarda e precisa de mais evidências de que a próxima safra será menor, com o risco de nova onda de liquidação.

Embora o mercado continue preocupado até que muitas restrições do COVID sejam relaxadas, o cacau recebeu algumas notícias positivas do lado da demanda, mas, para sustentar um movimento de alta também precisa de novas notícias altistas do lado da oferta.

Fonte: mercadodocacau