Food Service: o que mudou e o que vai ficar no pós-pandemia

Ramon Silva, diretor de Food Service e Micro e Pequenos negócios da TOTVS

Há mais de um ano, muito temos discutido sobre as mudanças que a pandemia de COVID-19 causou tanto para os consumidores, quanto para os empresários. Muitos estabelecimentos, em diversos segmentos, não estavam preparados para o fechamento compulsório das lojas físicas. Porém, mesmo em meio a tantas mudanças e adaptações, um setor que se destacou muito por manter suas operações e pela retomada rápida foi o de alimentação.

Por conta das medidas de distanciamento social, tudo o que havia sido planejado em 2019 para o setor de food service teve que ser adaptado para a nova realidade. Muitos restaurantes e bares, por exemplo, não estavam preparados para o delivery e take-out, muito menos esperavam ter que embarcar nesse universo de forma tão repentina.

Uma pesquisa realizada pelo Sebrae em parceria com a Associação Brasileira de Bares e Restaurantes (Abrasel) aponta que, antes da pandemia, cerca de 54% dos empresários brasileiros usavam o delivery em seus negócios. Com as restrições impostas pela crise sanitária, esse percentual subiu para 66%. A pesquisa revela ainda o aumento da adesão aos aplicativos de entrega, uma vez que 25% dos negócios já estavam nas plataformas digitais. Agora, cerca de 72% estão operando dessa forma.

Analisando esses dados, temos um ponto importante como reflexão: entender como será o novo comportamento do consumidor em um mundo pós-pandemia e saber como estar preparado para continuar atendendo às novas necessidades. Para isso, trago algumas práticas que se você ainda não aplicou no seu negócio, está na hora de implementar para se manter produtivo e competitivo.

• Delivery e take-out

Como as pesquisas nos mostraram, esse tipo de compra cresceu muito no último ano e, dificilmente, o consumidor dará um passo para trás em relação a esse novo hábito. Hoje existem ferramentas que facilitam o seu delivery próprio, otimizando a operação dentro do PDV, além de integração com as principais plataformas do mercado. Esse é o primeiro passo necessário para se manter rentável e diversificar suas vendas.

Além da entrega em casa, a opção de retirada na loja também se popularizou no período, já que algumas pessoas acabam preferindo realizar compras em locais mais próximos às suas residências, mesmo que não possuam um serviço de entrega.

• Cardápio digital e autoatendimento

Para que se tenha cada vez menos contato físico direto, o que até pouco tempo pareciam ser recursos voltados mais para as grandes redes, hoje se tornaram essenciais para a sobrevivência de estabelecimentos de qualquer porte. O cardápio disponibilizado via QR Code na mesa, por exemplo, já era um movimento que acontecia antes da pandemia e, agora, é uma necessidade, dispensando o uso de papéis que, além de não poderem ser higienizados, podem contribuir para a disseminação do vírus.

Além disso, o autoatendimento por totem era um serviço que precisava de um hardware de alto valor, mas que agora pode ser adaptado para qualquer tamanho de negócio e utilizando qualquer tela. Esse tipo de ferramenta, além de reduzir custos, também automatiza e agiliza o pedido, que é recebido diretamente na cozinha, contribuindo com a produtividade do negócio e dos colaboradores.

• Comanda eletrônica e pagamentos digitais

Outra ferramenta que trouxe praticidade e agilidade ao segmento de food service, a comanda digital permite ao garçom iniciar a solicitação do cliente por meio de smartphone, tudo integrado ao sistema do estabelecimento. Além disso, existem plataformas já integradas com os meios de pagamento digitais, deixando o atendimento ainda mais veloz e aceitando diversas formas de pagamento.

Além das novidades tecnológicas, é preciso que o setor de food service também fique atento aos protocolos sanitários como, por exemplo, álcool gel na entrada dos estabelecimentos, o uso de máscaras e luvas pelos garçons e, claro, o respeito às regras de volume da ocupação, conforme às normas vigentes da localidade do estabelecimento.

Dado esse cenário da pandemia, a dica mais valiosa de todas é escolher um fornecedor de tecnologia de qualidade, que seja realmente parceiro do negócio e consiga ajudar o segmento a passar por esse momento difícil, em que o setor de food service foi empurrado definitivamente para o mundo digital.

Sabemos que a pandemia terá fim, e todos torcemos para que seja logo. Porém as mudanças no comportamento dos consumidores e a transformação digital no setor de food service são irreversíveis, exigindo que os empresários reinventem seus negócios para atender estas novas demandas, manter e até aumentar a produtividade. Com uma boa estratégia e a tecnologia adequada é possível posicionar os negócios para aproveitar boas oportunidades que surgirão.

Curtiu esse post? Compartilhe com os amigos!

Facebook
Twitter
LinkedIn
WhatsApp
Telegram

0 Comments

  1. Manoel disse:

    No Japão faz em 1 mês!

  2. Carlos eloy disse:

    Excelente projeto….ilhéus precisa realmente de um shopping

  3. Nicéia Estevão Damasceno disse:

    Que Deus os abençoe grandemente ????
    Geração de emprego é muito importante pra todo ser humano de bem ????????????????????????????????????????????

  4. EDMILSON disse:

    SÓ QUE AQUI É BRASIL,QUE SEJA BEM VINDO,PODE DEMORAR 12 ANOS

  5. Antonio Eduardo Alves Guimarães disse:

    Dizem que há males que vem pro bem, na verdade o Jequitibá procura outros mercados vai chegar em Itabuna a Havan, e a concorrência começa a se mexer.

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *