Grupo de estudo avança para remunerar melhores preços no cacau aos agricultores de Gana e Costa do Marfim

O Grupo de trabalho técnico sobre preços e mercados, vincolado à associação do Cacau entre Costa do Marfim-Gana (CIGCI), delineou uma estratégia para fornecer um mecanismo de preços de longo prazo mais sustentáveis, para os agricultores dos dois países.

Notavelmente, a organização apoiada pelos reguladores dos dois governos é composta por especialistas dos países membros, bem como da sociedade civil, e da bolsa de cacau, reuniu-se presencialmente em Accra, Gana. O grupo, vinha se reunindo virtualmente desde o ano passado.

A equipe, deverá entregar suas recomendações no final do próximo mês, em um cenário desafiador de preços, em meio a uma relação de baixos preços do cacau, crise de custo de vida, como também, correm para recuperar do pior acontecido durante a pandemia.

Conforme relatado anteriormente, muitos produtores de cacau no Oeste Africano, recebem menos de US$ 1 por dia, muito abaixo dos níveis de pobreza da ONU, e enfrentam um processo inflacionário, o qual, afetou diretamente os custos de fertilizantes e defensivos agrícolas.

A referida equipe, representa um dos quatro grupos técnicos de trabalho, criados pela CIGCI. Os outros, operam para inserir os produtores em rastreabilidade e padrões, responsabilidade e monitoramento, bem como o Custo do Cacau Sustentável.

As recomendações dos quatro grupos de trabalho, formarão a estrutura de um pacto econômico que foi acordado, em uma ação conjunta com as indústrias em julho de 2022.

“A ideia de um pacto econômico, reunindo atores públicos e privados para oferecer um preço de cacau totalmente sustentável, surgiu após amplas pesquisas sobre as necessidades, realizadas entre as partes interessadas nos últimos dois anos, voltada para fortalecer o Diferencial de Renda de Subsistência” (LID), disse o Secretário Executivo do CIGCI, Alex Assanvo em entrevista.

A implementação do LID, coincidiu exatamente com a pandemia de Covid-19, sendo submetida a pressões do mercado, deixando se ser pago por compradores internacionais, sendo compensado por um prêmio de qualidade.

Desde 2019, Costa do Marfim e o Gana,  fizeram um pacto para criar o Diferencial de Renda de Vida, ou LID, um prêmio de US$ 400 sobre o preço de exportação do cacau, para proteger os agricultores da flutuação dos preços.

No momento atual, o prêmio LID, vem sendo cobrado dos compradores internacionais.

Fonte: mercadodocacau

 

 

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