O ex-superintendente regional da Ceplac, Juvenal Maynart, cujo trabalho é reconhecido positivamente até hoje, aposta nos resultados da interseção entre o órgão e a UFSB (Universidade Federal do Sul da Bahia). Ele, agora, faz parte do Conselho Fiscal do Parque Tecnológico do Sul da Bahia, ligado à instituição de ensino.
Para Maynart, “o novo desenho da Ceplac é hodierno: ciência, inovação, tecnologias, defesa fitossanitária – a monília é um risco –, com busca de abertura de mercados internacionais para nosso cacau e chocolate”.
A nova concepção do órgão federal, argumenta ele, encontra validade, sobretudo, quando vista no contexto da UFSB no mesmo espaço com núcleos de Agroflorestal e o de Tecnologias e Inovações.
“E um Parque Tecnológico induzindo empreendedorismo no universo acadêmico e empresarial regional em quatro vertentes: T.I., Biotecnologias em alimentos com ênfase em cacau e chocolate, Logística, Agroflorestais. Tudo isso valida o novo modelo e nos leva a um novo desafio como fator dinamizador da economia regional: o retorno do crédito”, completou.
Estrada do conhecimento
Juvenal Maynart acredita que o novo projeto da Ceplac, junto com a UESC (Universidade Estadual de Santa Cruz), os IFs, o sistema S, todos próximos fisicamente, e localizados na BR-415, integrará em breve a “ Estrada do Conhecimento da Sustentabilidade”.
“Na composição do Parque Tecnológico a tripla hélice (governo, academia e iniciativa privada) estão presentes no ordenamento das pesquisas e aplicação voltadas para os negócios e demandas de Inovação e Tecnologias de interesse social”, explicou.
O conselheiro defende que não existem negócios de sucesso sem participação de capital de terceiros. “Como acham que aproveitaremos a nova fase do cacau nos impondo a condição de esquecidos do crédito agrícola? ‘Sem crédito não há a música do ouro verde’, reforçou.
Para encerrar, Maynart disse que “a UFSB é o maior evento civilizatório na nossa região, mas o novo projeto da Ceplac nos garante um patrimônio em busca da contemporaneidade. O retorno do crédito agrícola é o grande desafio regional”. Fonte: Diario Bahia