Má qualidade do cacau provoca inadimplência na Costa do Marfim

O tamanho pequeno da maior parte das amêndoas colhidas nos últimos meses devido à falta de chuvas já causou a inadimplência de vários exportadores menores nos seus contratos de exportação.

Segundo fontes do Conselho de Café e Cacau (CCC), a entidade reguladora estatal da comercialização de cacau, reportados pela agência Reuters, contratos de pelo menos 48.000 t já deixaram de ser honrados e se prevê que esta quantidade aumentará substancialmente de agora em diante, atingindo também maiores exportadores.

O CCC estabeleceu o limite máximo para o cacau de exportação em 105 amêndoas por 100 gramas, enquanto a produção da temporada tem apresentado contagens de 115–125 e as contagens das entregas mais recentes chegaram a 140/100 g.

Apelos dirigidos ao CCC para aumentar o limite de tolerância não foram atendidos com a argumentação que se tratava de um problema a ser resolvido entre compradores e vendedores, já que as normas eram do conhecimento prévio de todos.

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