Mandioca e cacau paraenses são destaques no Levantamento de Produção Agrícola do IBGE

Dos sete produtos elencados pelo Levantamento Sistemático da Produção Agrícola (LSPA), que é uma pesquisa mensal do Instituto Brasileiro de Geografias e Estatísticas (IBGE) de acompanhamento do desempenho das safras em todo o Brasil, o cacau e a mandioca são as duas culturas produzidas no Pará que mais se destacam em nível nacional. As projeções mostram que a dupla se destacará mais ainda até o final do ano. O levantamento foi elaborado no Pará pelo Núcleo de Planejamento/Estatísticas da Secretaria de Desenvolvimento Agropecuário e da Pesca (Sedap).

Pela estimativa de produção, rendimento médio, áreas plantadas e colhidas, desde a fase de intenção de plantio até o final da colheita de cada cultura investigada, o Pará fechará o ano com 21,06% da produção nacional de mandioca. Em números absolutos, segundo a pesquisa, serão produzidos em solo paraense quase 4 milhões de toneladas de mandioca, com um rendimento médio de 15.193,04 quilos por hectare. Essa produção é superior a do Paraná, que aparece logo atrás do Pará com uma estimativa de produção de 3.334.400 toneladas. Em termos percentuais, segundo a pesquisa, o Paraná fechará o ano com 17,82% da produção nacional.

De acordo com o levantamento, os outros produtos agrícolas comercializados no Brasil/Pará e que são usados como referências para a LSPA, além do cacau e mandioca são: arroz, banana, laranja, soja e milho.

Ampliação – Pelas projeções da LSPA, o cacau deverá ser o produto em que mais o Pará se destacará este ano. O estado atualmente, é o maior produtor do fruto. Essa liderança já perdura por dois anos seguidos. Segundo o levantamento, das 273.064 toneladas que serão produzidas em território nacional, 244.216 toneladas serão oriundas do Pará. Isso representa pelo menos 52,81% da produção nacional.

O secretário de desenvolvimento agropecuário e da pesca, Alfredo Verdelho, ressalta que as boas perspectivas para os dois produtos são resultado dos investimentos do governo estadual no crescimento do agronegócio. Verdelho pontuou algumas dessas ações como a intensificação do trabalho de campo para repassar aos produtores técnicas corretas da cultura de manejo. Ele citou as parcerias com instituições como o Serviço Nacional de Aprendizagem Rural (Senar), a Emater e a Ceplac, que é a Comissão Executiva do Plano da Lavoura Cacaueira, a Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa) e as prefeituras além da ampliação de boas práticas de produção, entre outras. “A Sedap elaborou uma Plano Estratégico para o Desenvolvimento das Cadeias Produtivas Prioritárias do estado, entre os quais estão o cacau e a mandioca. Já estamos colocando em práticas algumas das metas estabelecidas no estudo”, ressaltou Verdelho. Fonte: Agência Pará

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0 Comments

  1. MANOEL MATHIAS CUPERTINO disse:

    É sempre a mesma palhaçada, a quantos anos esse aeroporto funciona desta forma, e sem nenhuma solução, ANAC não toma providência; as passagens um absurdo de cara, os voos sempre lotados e chegando sempre atrasados.
    O governador, prefeito e vereadores, sabem muito bem que precisamos de um aeroporto novo, mas não tomam vergonha na cara pra agilizar.
    Olhe como exemplo aeroporto de Vitoria da Conquista, que não é uma cidade turistica,sem praia.
    Vejam se algum dos candidatos falam desta situação.

  2. Domingos correia disse:

    Manoel concordo em parte com seu comentário, mas um novo aeroporto apenas não resolve o problema de ilhéus. Vitória da Conquista possui um aeroporto novo, porém os problemas com cancelamento de voos persistem, uma vez que o aeroporto não dispõe de instrumentos. Creio que nosso maior problema é a falta de instrumentos que possibilitem a operação do aeroporto em dias chuvosos.

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