Mudanças climáticas preocupa cacauicultores da Costa do Marfim

Chuva abundante, misturado com períodos de sol na semana passada em algumas das regiões de cacau da Costa do Marfim é um bom presságio para a próxima safra principal, mas seguem as preocupações em outras regiões pela falta de sol adequado, declararam os agricultores na segunda-feira.

Os produtores acreditam que o tempo no início de julho é determinante para a safra principal, porque neste período, as lavouras precisam de forte chuvas intercaladas com períodos de sol para melhorar a floração dos cacaueiros.

Na região sul, os agricultores relataram chuvas abundantes intercaladas com muito sol.

"A árvore está florescendo e se mantém acima do esperado, dessa maneira, teremos mais amêndoas para vender em outubro", disse Amadou Diallo, produtor da região sul.

Nas regiões costeiras de San Pedro e Sassandra, onde as chuvas e alta umidade comprometeu a secagem, os agricultores alegram-se com o longo período ensolarado.

"Tivemos sol nos últimos três dias e ele nos permitiu secar as amêndoas. Teremos menos danos nas amêndoas e a esperança de boa safra continua", disse Tchorna Silue, que cultiva nos arredores de San Pedro.

Os agricultores esperavam mais luz do sol para fortalecer a principal cultura nas regiões do sul de Aboisso, Agboville e Tiassale.

No entanto, na região oeste de Soubre, no coração da produção de cacau da Costa do Marfim, depois de duas semanas, a chuva chegou a 12 mm, e com isso, os agricultores declararam preocupados.

"Nós não tivemos sol suficiente. Isso é um problema", disse o agricultor Salam Kone, que cultiva perto Soubre. "Se não tiver bastante luz do sol nas próximas duas semanas, a maioria das flores murcham, e que poderá também ocasionar surtos de doença", disse ele.

Na região centro-oeste de Daloa, que produz cerca de um quarto da produção de cacau da Costa do Marfim, os agricultores relataram chuvas abundantes, mas também a luz do sol não é suficiente.

"Nossa principal preocupação é um surto de doença", disse Albert N’Zue. Fonte: Reuters Africa

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