Mesmo diante de uma das safras mais desafiadoras dos últimos anos, um novo relatório independente confirma que o programa “Acelerador de Renda” da Nestlé está promovendo avanços significativos na renda, resiliência e qualidade de vida das famílias produtoras de cacau na Costa do Marfim. Com base nos resultados promissores, a iniciativa será ampliada para alcançar 50 mil famílias na Costa do Marfim e em Gana até 2026.

O estudo foi conduzido pelo Instituto KIT, que avaliou o impacto do programa durante os primeiros 30 meses da fase piloto em escala. Os dados mostram que, em 2024, as famílias participantes registraram uma produção de cacau 18% maior e uma renda líquida total 15% superior em comparação a agricultores que não fazem parte da iniciativa. A maior produtividade é atribuída à adoção de boas práticas agrícolas, como poda adequada, manejo de sombra e controle de pragas, além de investimentos em mão de obra e introdução da compostagem.

“Este relatório confirma que, mesmo em um ano desafiador, o programa está fazendo uma diferença real, o que é muito encorajador”, afirmou Darrell High, gerente de cacau da Nestlé. Segundo ele, o programa foi continuamente ajustado desde seu lançamento piloto em 2020, com base em avaliações independentes e no retorno direto das famílias agricultoras.

Além dos impactos econômicos, o programa também tem promovido mudanças sociais importantes. Entre os destaques do relatório, estão o aumento de 31% no índice de bem-estar infantil e um crescimento de 18% no índice de empoderamento feminino. Em 2024, 88% das crianças das famílias participantes estavam matriculadas na escola, em comparação a 81% em 2022. A distribuição de pagamentos móveis igualitários entre homens e mulheres contribuiu para a equidade de gênero e maior estabilidade financeira no domicílio.

Laurent Freixe, CEO da Nestlé, destacou a importância da iniciativa no compromisso da empresa com a sustentabilidade: “Nosso programa de aceleração de renda é uma de nossas principais iniciativas e estamos comprometidos em ampliá-lo nas principais regiões produtoras de cacau. Trabalhar com governos e outros atores da cadeia será essencial para ampliar esse impacto.”

A próxima fase do programa prevê uma simplificação na estrutura de incentivos, mantendo os níveis de apoio financeiro, mas com foco em duas frentes principais: práticas agrícolas (como a poda) e incentivo à escolaridade das crianças. A meta de longo prazo é alcançar cerca de 160 mil famílias produtoras de cacau até 2030.

Com esse esforço, a Nestlé não apenas fortalece sua cadeia de fornecimento, mas também se posiciona como uma das líderes no enfrentamento dos desafios sociais e ambientais associados à produção de cacau na África Ocidental.

Fonte: mercadodocacau com informações nestlé