A Secretaria da Agricultura, Pecuária, Irrigação, Pesca e Aquicultura (Seagri) apresentou nesta terça-feira (22), o Sistema de Defesa Agropecuária da Bahia (SIDAB), que integra o projeto de inovação tecnológica da Agência Estadual de Defesa Agropecuária da Bahia (Adab). A iniciativa é resultado de um convênio entre a agência e a Agrodefesa de Goiás.
De acordo com o presidente da Adab, Oziel Oliveira, o SIDAB é uma plataforma de execução de todos os programas de defesa agropecuária da Bahia, muito esperado por todos, desde a classe produtora, até os usuários da Adab.
“Esse é um grande momento para a agricultura baiana ter o seu próprio sistema de gerenciamento e uma plataforma de tecnologia que há muito tempo vinha sendo demandada pelos produtores rurais em todo o estado. Essa ferramenta vai modernizar o processo e também ajudar muito a plataforma de atuação dos nossos veterinários, agrônomos e também na área de fiscalização”, explica.
O sistema segue as orientações do Ministério da Agricultura (Mapa) e a tendência de outros estados do país para o desenvolvimento das atividades de defesa sanitária, animal, vegetal, inspeção e fiscalização.
Ainda segundo Oziel, a ferramenta vai dinamizar a administração do banco de dados pela própria Agência, que terá um sistema público e totalmente gerenciável internamente.
“Todo o cadastro do produtor rural está agora protegido pelo Estado. Então esse é um sistema que será do Estado e isso traz uma segurança muito grande para o produtor e para a plataforma de exportação”, afirma Oliveira acrescentando ainda um outro benefício da nova ferramenta: a diminuição do volume de papel.
Na ocasião, também foi lançada pela Seagri uma campanha publicitária de prevenção à Monilíase Cacaueira. A iniciativa acontece em parceria com a Agência Estadual de Defesa Agropecuária da Bahia (Adab) e com a Superintendência do Ministério da Agricultura na Bahia.
De acordo com o titular da Seagri, João Carlos Oliveira, a monilíase é muito mais danosa do que vassoura-de-bruxa, praga que já foi motivo de muita preocupação para os produtores de cacau e que já destruiu lavouras no território baiano.
Fonte: Bnews