O chocolate pode deixar de existir até 2050

A jornalista Erin Brodwin afirmou que, até 2050, o chocolate pode deixar de existir. A causa da extinção da guloseima seria o desaparecimento dos cacaueiros, as árvores de cacau, que podem sumir até a metade deste século. A repórter chegou a escrever um artigo para o portal de notícias Business Insider, com a manchete “O chocolate está a caminho de ser extinto em 40 anos”.

O cacaueiro é uma árvore bastante sensível e exigente em relação ao habitat, pois tudo tem que ser do jeito que ele gosta. Por conta disso, o theobroma cacao, nome científico da planta, precisa de temperatura uniforme, alta umidade, chuva abundante, proteção contra o vento e solo rico em hidrogênio para crescer adequadamente, o que só é possível em florestas tropicais.

A espécie é originária do Brasil e está bastante presente na Amazônia e na América Central, porém, com as mudanças climáticas e a destruição da mata, a espécie está ameaçada. O aquecimento global e as queimadas, por exemplo, são fatores que contribuem para que a continuidade dos cacaueiros e da cultura do cacau sejam intimidadas.

Sendo um doce de grande consumo, que movimenta altos valores, o chocolate é algo que preocupa a indústria, principalmente porque sua produção é dependente de pouquíssimos países. Os maiores produtores da guloseima são Costa do Marfim, Gana e Indonésia, mas as duas primeiras nações concentram mais da metade da produção do planeta.

Grandes empresas estão na busca por soluções sobre o chocolate

Segundo dados do jornal Daily Mail, uma única pessoa consome, em média, 286 barras de chocolate por ano no ocidente. Para a produção dessa quantidade, são necessários 10 cacaueiros. A previsão de aumento de 2,1°C nas temperaturas até 2050 e condições mais secas nas áreas de cultivo do fruto contribuem para que o doce entre em extinção.

Por conta disso, grandes empresas estão trabalhando para encontrar uma solução. A Mars, dona de produtos como Snickers e M&Ms, é a principal companhia do setor de doces e chegou a financiar um estudo científico da Universidade da Califórnia para desenvolver sementes de cacaueiro capazes de se adaptar às variações de temperatura e clima.

Já no Brasil, os produtores estão focados em fortalecer o comércio do cupulate, um velho conhecido das regiões Norte e Nordeste. O cupulate é feito a partir do cupuaçu, fruta tipicamente amazônica e do mesmo gênero do cacau. Ele, porém, é mais macio e cítrico.

Fonte: Super viral

 

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