Para se adaptar ao período de pandemia, marca de chocolate artesanal aposta nas redes sociais e delivery

Empreendimento se preparava para fechar negócio com lojistas, mas precisou refazer os planos

O aguardado período da Páscoa não foi como a empreendedora Amanda Magalhães planejava. Com a marca de chocolates artesanais lançada em dezembro de 2019, a ideia era fechar negócio com estabelecimentos e colocar seus produtos à venda para a festividade. As estratégias precisaram ser refeitas com a pandemia do coronavírus e as medidas de restrição, incluindo o fechamento de lojas. Com isso, a marca precisou construir seu nome nas redes sociais e realizar vendas de forma online, com serviço de delivery para o cliente final.

Apesar das complicações do momento, Amanda vê no cenário atual uma oportunidade de mudar estratégias, se capacitar, exercer a criatividade e movimentar a Toré Chocolates de Origem, de Florianópolis, nas redes sociais. A marca é uma realização da empreendedora, que após ser mãe decidiu investir no trabalho com chocolates artesanais em fabricação bean to bar, feitos da amêndoa para o formato de barra. A empresária conta que o encanto pelo chocolate vem desde a infância, quando assistia a mãe produzir os doces.

— Sempre tive interesse em fazer o chocolate, não só derreter. Eu vejo esse processo como uma forma de afeto e carinho que você pode presentear alguém — conta a empresária, que utiliza sua formação em Design para criar formatos e embalagens para as barras produzidas em pequena escala.

O negócio recente pretendia voltar sua produção para revenda em lojas de presentes e de produtos naturais. Com a pandemia e o fechamento de alguns estabelecimentos, o contato com clientes em potencial foi afetado, assim como os planos feitos nos meses anteriores ao lançamento da marca. A alternativa encontrada pela empresária foi apostar nas redes sociais como Facebook e Instagram para apresentar os produtos e conhecer o público consumidor. Trabalhando sozinha na fabricação, ela conseguiu dar continuidade na produção e contratou uma pessoa para fazer as entregas no período de Páscoa.

A confiança para lidar com as adversidades logo no início do negócio foi construída ao longo da formação como empreendedora, com a ajuda de programas como o Empretec e Sebrae Dela Mulher de Negócios, do Sebrae/SC.

— Quando eu comecei no Sebrae Delas foi quando eu decidi abrir a empresa e ali eu me senti acolhida como empreendedora e mulher, foi muito importante ter referências femininas —conta.

A empresária ainda acrescenta que mesmo com as mudanças estratégicas logo no início, ela enxerga essa fase como uma oportunidade para aprender coisas novas e transformar o negócio para o período pós pandemia. Fonte: nsctotal.com.br

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