Desenvolvimento no campo através da capacitação, difusão de conhecimento, inovação tecnológica, e sistema de comercialização estruturado. Esses são os pilares defendidos pelo secretário estadual da Agricultura, Paulo Câmera, para impulsionar a agropecuária baiana, fazendo com que o negócio rural dê bons resultados para o produtor, e transforme a economia da região. Esse tema foi tratado nesta segunda-feira (2), durante reunião do secretário com o presidente da Federação da Agricultura e Pecuária da Bahia (Faeb) e da Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA), João Martins, e do superintendente do Serviço Nacional de Aprendizagem Rural (Senar-Bahia), Geraldo Machado. “Para o incremento dessa política de desenvolvimento no campo, com foco no pequeno, médio e grande produtor, os grandes parceiros da Seagri são a CNA e o Sistema Faeb/Senar”, afirmou Paulo Câmera.
O presidente João Martins apresentou os principais programas do Sistema Faeb/Senar, com destaque para o Viver Bem no Semiárido, que propõe, através de ações estruturantes e estratégicas, a convivência com a seca de forma produtiva, e o Pró-Senar, que visa, por meio da formação profissional, difusão de tecnologias e assistência técnica, o fortalecimento das cadeias produtivas, além de promover o desenvolvimento socioeconômico no campo. “Esses projetos já estão sendo copiados por outros estados do Nordeste e a tendência é que sejam multiplicados por todo o Brasil”, declarou Martins, ressaltando que o foco é a propriedade rural, envolvendo a capacitação do produtor, dos trabalhadores e da família.
De acordo com o superintendente do Senar-Bahia, Geraldo Machado, o Sistema Faeb/Senar já conquistou a confiança do produtor rural, por conta da assistência e acompanhamento oferecido, uma combinação de capacitação, assistência técnica e monitoramento de resultados. “As pessoas só caminham com a segurança de que estão indo para frente”, destacou.
O secretário Paulo Câmera destacou a importância do trabalho realizado pelo Sistema Faeb/Senar, dentre outras razões pela característica de continuidade, o que assegura a manutenção dos resultados. Ele explicou que “a Seagri de agora tem como foco a agroindustrialização”, assinalando que “o que queremos é verticalizar as cadeias, agregar valor à produção, e transformar o pequeno e médio produtor em grande empresa rural”. Para tanto, Câmera reafirmou a relevância da parceria com a Faeb e o Senar, além do Sebrae, visando treinar e capacitar o produtor.
“A organização dos produtores através de ações coletivas potencializa os resultados econômicos da propriedade rural”, ressaltou Humberto Miranda, vice-presidente da Faeb, concordando com Paulo Câmera quanto à necessidade de fomentar o associativismo e cooperativismo na Bahia.
Também participaram do encontro o gerente de programas Francisco Benjamim; o gerente técnico, Rui Dias; a gerente administrativa e financeira, Carine Magalhães, estes do Senar; o vice-presidente administrativo financeiro, Edson Diogo Moniz; o vice-presidente de Desenvolvimento Agropecuário, Guilherme Moura, e os assessores jurídicos Aurélio Pires e Carlos Bahia, todos da Faeb, além de Carlos Armando, assessor da Seagri. Fonte: Seagri